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Este blog foi criado para troca de experiências na educação, em especial jogos, parlendas, adivinhas, cantigas e brincadeiras de roda. JBDuquia.

Amigos!

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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Festa e música Junina

Post em 26/06/2013
Fonte de pesquisa acesso em 26/06/2013
http://alecrimbrasil.org/FestaJunina.htm



Origem da Festa Junina:

Antes de Cristo já existia a tradição de festejar o início da colheita em junho. Desde os tempos pagãos, a data é comemorada com fogueira, dança, música e comida.  A partir do século VI os cristãos passaram a celebrar o aniversário de São João. No séc. XIII os portugueses incluíram São Pedro e São João. Desde 1583 a data é comemorada no Brasil.
Quando a corte real portuguesa se mudou para o Brasil, no séc. IXX, trouxe uma dança francesa, somente praticada pela aristocracia europeia. Ela se chama quadrilha, e se tornou popular entre os camponeses do Brasil. E passou a ser dançada em homenagem aos santos juninos (Santo Antônio,São João e São Pedro) para agradecer as boas colheitas da roça. O homem do campo normalmente é muito devoto e religioso. Ela é dançada por um número par de casais e comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas, aportuguesadas, e acrescida de temática campestre. A festa junina é comemorada em todo o país. As mais famosas são as nordestinas.
No Brasil, o mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilha. Fios de bandeirinhas coloridas em forma de triângulo decoram o ambiente, há muitas brincadeiras, música e comida típica.

Música Junina:
A música tocada nas festas, vem do nordeste do Brasil. Ela se chama forró e utiliza a sanfona, zabumba, pandeiro e o triângulo como instrumentos principais. Os versos cantados ( sobre o cotidiano, experiências pessoais, e desafios orais de improviso) derivam diretamente da cultura popular da península ibérica e da França, dos trovadores medievais. O ritmo possui influências árabe, indígena, africana e se assemelha muito com o que era tocado no sudoeste da França, como também a dança dos casais coladinhos, dos bailes populares franceses, de décadas atrás . O Brasil assimila muito bem os elementos culturais estrangeiros, reinventando-os e enriquecendo-os. Hoje em dia o forró serve de referência e de resgate cultural, para os países que outrora lhe serviram de influência.
Texto de Katcha Donida Osório

sábado, 22 de junho de 2013

Músicas para alegrar a festa junina

CANÇÕES FOLCLÓRICAS PARA FESTA JUNINA
CAPELINHA DE MELÃO
autor: João de Barros e Adalberto Ribeiro

Capelinha de melão
é de São João.
É de cravo, é de rosa, é de manjericão.

São João está dormindo,
não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.

Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.
__________________________________________

PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
autor: Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago

Com a filha de João
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.

A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.

E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.
__________________________________________
BALÃOZINHO 

Venha cá, meu balãozinho.
Diga aonde você vai.
Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.

Ah, ah, ah, mas que bobagem.
Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto, e daí você não sai.

Toda mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.
Já estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.
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SONHO DE PAPEL
autor: Carlos Braga e Alberto Ribeiro

O balão vai subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração.

Sonho de papel a girar na escuridão
soltei em seu louvor no sonho multicor.
Oh! Meu São João.

Meu balão azul foi subindo devagar
O vento que soprou meu sonho carregou.
Nem vai mais voltar. 
__________________________________________

PULA A FOGUEIRA
autor: João B. Filho

Pula a fogueira Iaiá,
pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar.
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.

Nesta noite de festança
todos caem na dança
alegrando o coração.
Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça
em louvor a São João.

Nesta noite de folguedo
todos brincam sem medo
a soltar seu pistolão.
Morena flor do sertão, quero saber se tu és
dona do meu coração.
__________________________________________
CAI, CAI, BALÃO

Cai, cai, balão.


Cai, cai, balão.
Aqui na minha mão.
Não vou lá, não vou lá, não vou lá.
Tenho medo de apanhar.
__________________________________________
Isto é Lá Com Santo Antônio
Autor: Lamartine Babo

Eu pedi numa oração
Ao querido São João
Que me desse um matrimônio
São João disse que não!
São João disse que não!
Isto é lá com Santo Antônio!
Eu pedi numa oração
Ao querido São João
Que me desse um matrimônio
Matrimônio! Matrimônio!
Isto é lá com Santo Antônio!
Implorei a São João
Desse ao menos um cartão
Que eu levava a Santo Antônio
São João ficou zangado
São João só dá cartão
Com direito a batizado
Implorei a São João
Desse ao menos um cartão
Que eu levava a Santo Antônio
Matrimônio! Matrimônio!
Isso é lá com Santo Antônio!
São João não me atendendo
A São Pedro fui correndo
Nos portões do paraíso
Disse o velho num sorriso:
Minha gente, eu sou chaveiro!
Nunca fui casamenteiro!
São João não me atendendo
A São Pedro fui correndo
Nos portões do paraíso
Matrimônio! Matrimônio!
Isso é lá com Santo Antônio
__________________________________________
Noites de junho
Autor: João de Barro e Alberto Ribeiro

Noite fria, tão fria de junho
Os balões para o céu vão subindo
Entre as nuvens aos poucos sumindo
Envoltos num tênue véu
Os balões devem ser com certeza
As estrelas aqui desse mundo
As estrelas do espaço profundo
São os balões lá do céu
Balão do meu sonho dourado
Subiste enfeitado, cheinho de luz
Depois as crianças tascaram
Rasgaram teu bojo de listas azuis
E tu que invejando as estrelas
Sonhavas ao vê-las ser astro no céu
Hoje, balão apagado, acabas rasgado
Em trapos ao léu.
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Olha Pro Céu Meu Amor
Autores: José Fernandes e Luiz Gonzaga

Olha pro céu meu amor
Veja como ele está lindo
Olha pra'quele balão multicor
Que lá no céu vai sumindo

Foi numa noite
Igual a esta
Que tu me deste
O teu coração
O céu estava
Todinho em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xote e baião no salão
E no terreiro o seu olhar
Que incendiou meu coração

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Acesso em 22/06/2013
JBDuquia



quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dicas de sites:
JBDuquia
Na revista escola você encontra jogos e brincadeiras vale conferir

JOGO DE MEMÓRIA
As crianças desenvolvem estratégias de memorização neste divertido jogo de cartas. Em jogos de memória, os pequenos estabelecem relações entre imagens e posição no tabuleiro. Apresentamos aqui três tipos de baralhos (pegada de animais, formas geométricas ou contos de fada) e o desafio é organizar as cartas para, depois, conseguir localizar cada uma delas.

Além de jogos para Educação Infantil, existem muitos outros jogos educativos, você pode conferir nos links abaixo:

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/jogo-memoria-599493.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/jogos/
http://revistaescola.abril.com.br/jogos-brincadeiras/
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Outro
MAPA DO BRINCAR
Aqui neste site você encontra brincadeiras por categoria e por regiões
http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/mapadobrincar/

Aqui os mestres falam sobre a importância de brincar
http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/mapadobrincar/

LETRA DE CANTIGAS

Alecrim, Alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Foi meu amor
Quem me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim
Veja mais cantigas.
Mais em: http://www.qdivertido.com.br/vercantiga.php?codigo=40#ixzz2W1xB2BBT

terça-feira, 11 de junho de 2013

Oi gente! Vejam que legal esta brincadeira, quantas possibilidades para trabalharmos o som e o movimento.
Espero que gostem.
JBDuquia

Brincadeira de Roda
Abre a roda tindolelê, abre a roda tindolalá,Abre a roda tindolelê, tindolelê, tindolalá
E vai andando, tindolelê
E vai andando, tindolalá
E vai andando, tindolelê,tindolelê, tindolalá
E bate palmas, tindolelê, E bate palmas tindolalá
E bate palmas, tindolelê, tindolelê, tindolalá
Requebradinha tindolelê, Requebradinha tindolalá
Requebradinha tindolelê tindolelê tindolalá
E bem baixinho tindolelê
E bem baixinho tindolalá
E bem baixinho tindolelê tindolelê tindolalá
E de trenzinho tindolelê 
E de trenzinho tindolalá
E de trenzinho tindolelê tindolelê tindolalá
Piuí... piuí...


CD Lenga la lenga

sábado, 8 de junho de 2013

Brincadeiras Regionais

Brincadeiras regionais

Do que as crianças brincam? Nesta série especial reunimos 40 brincadeiras de todas as regiões do Brasil. Aprenda as regras, ouça as músicas e experimente! Você também assiste a cinco vídeos, com as melhores brincadeiras de cada região

Mapa de brincadeiras regionais do Brasil

Brincadeiras do Sudeste

Brincadeiras do Sudeste: Amarelinha em Caracol

Como brincar A diversão já começa na hora de desenhar no chão a amarelinha em forma de caracol. Em seguida, as crianças se posicionam em fila. A primeira joga uma pedrinha no espaço marcado com o número um. Ela deve saltar essa casa, cair na seguinte com um pé só e percorrer todas as outras pulando com esse mesmo pé. Quando chegar ao centro, pode colocar os dois pés no chão, dar meia-volta e voltar pulando em um pé só. Em seguida, brinca o segundo da fila e assim por diante. Na próxima rodada, todos devem jogar a pedra no número dois. Quem pisa na linha ou na casinha em que está a pedra sai do jogo. Se jogar a pedra no número errado, também sai. A brincadeira termina quando só houver uma criança.

Variações Há no Brasil diversos tipos de amarelinha, desenhados com giz, tijolo, terra ou tinta. Os nomes variam dependendo do lugar. Amarelinha de caco, academia e macaca são alguns exemplos. Conheça algumas delas.
No vídeo a seguir, confira diferentes maneiras de pular amarelinha:

Brincadeiras do Nordeste: Passarás

Brincadeiras do Nordeste: Passarás. Foto: Danny Yin
Elisângela Fernandes (novaescola@atleitor.com.br)
Como brincar: Antes de começar a brincadeira, duas crianças escolhem uma fruta de sua preferência (pera e maçã, por exemplo). Depois, ficam uma em frente à outra, com os braços levantados e as mãos juntas formando uma ponte. Por baixo delas, os demais participantes passam em fila, cantando. Quando a música termina, a dupla prende nos braços quem está passando naquele momento e pergunta baixinho, sem que os outros ouçam: "Você prefere pera ou maçã?" O participante escolhe e vai para trás de quem representa a fruta escolhida. No final, ganha aquele que tiver mais pessoas atrás de si, ou seja, a fruta preferida.
Letra da música Passarás, passarás
A bandeira há de ficar
Se não for o da frente
Pode ser o de atrás
Tenho dois filhos pequeninos
Não posso mais demorar
Demorar, demorar
Passarás, passarás
A bandeira há de ficar
Se não for o da frente
Pode ser o de atrás...


Brincadeiras do Sul: Coelho Sai da Toca

Brincadeiras do Sul: coelho sai da toca. Foto: Danny Yin


Como brincar: Em trios, duas crianças formam a toca e uma será o coelho. Para fazer a toca, a dupla junta as mãos no ar, formando uma casinha. Quem interpreta o coelho fica agachado entre elas, embaixo dos braços. Essa estrutura se repete com os demais participantes da brincadeira. Uma das crianças fica em pé entre as tocas e deve gritar: "Coelho sai da toca!". Ao fazer isso, os coelhos entocados precisam trocar de casinha. Já a criança que estava no meio deve tentar roubar a toca de alguém. Se conseguir, aquela que ficou sem toca é a que passa a gritar no centro do espaço. Ela também pode falar "Toca troca de lugar!". Nesse caso, são as tocas que devem trocar de coelho.

Variações: Em alguns lugares a toca é formada por um círculo desenhado com giz no chão ou por um aro ou bambolê. A dinâmica da brincadeira é a mesma, mas não há a possibilidade de a toca trocar de lugar.

Brincadeiras do Centro-Oeste: Corre Cutia

Como brincar: Todos devem sentar no chão, formando um círculo. Uma das crianças corre do lado de fora da roda com um lenço ou bola na mão, ao ritmo da ciranda (veja letra abaixo). Ao fim da cantoria, a meninada que está sentada abaixa a cabeça e tapa os olhos com as mãos. Quem está correndo deixa cair o lenço ou bola atrás de um dos sentados. Este deve pegar o lenço e correr atrás de 
quem o deixou. O lugar vazio da roda é o pique. Quem perde, fica fora da roda e a brincadeira recomeça. Quem é pego tem de pagar uma prenda, definida pelo grupo.

Letra da música
Corre cutia
de noite e de dia
Comendo farinha
Na casa da tia
Corre cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Moça (o) bonita (o) do meu coração

Criança: Posso jogar?
Roda: Pode!
Criança: Ninguém vai olhar?
Roda: Não!

É um, é dois e é três!

Brincadeiras do norte: Curupira

Brincadeiras do Amazonas: Curupira. Foto: Danny Yin

Como brincar

Formar um círculo com no máximo 15 crianças. Duas delas ficam no meio da roda: uma com os olhos vendados, representando o curupira, e a outra começa a brincadeira com a pergunta "O que é que tu perdeu?". O guardião das matas pode responder que perdeu o relógio, a avó, o que quiser. Todas as crianças da roda fazem a mesma pergunta e, quando chega o último participante, indaga o que o curupira quer comer. É aí que ele tira a venda e vê que não tem a comida que pediu, então corre atrás dos demais. Quem for pego passa a ser presa ou passa a responder às perguntas. "Gosto de ser quem responde porque aí uso minha criatividade", revela Nayara de Souza Guerra, 6 anos.
http://revistaescola.abril.com.br/brincadeiras-regionais/



Jogos

Jogos: quando, como e por que usar

Os alunos conhecem diferentes jogos e aprendem
os conteúdos. Foto: Daniela Toviansky

Os alunos conhecem diferentes jogos e aprendem os conteúdos. Você tem em mãos uma ferramenta lúdica e instigante. Saiba como incluí-la na rotina da turma

Diante de um jogo, crianças e adolescentes dão o melhor de si: planejam, pensam em estratégias, agem, analisam e antecipam o passo do adversário, observam o erro dele, torcem, comemoram - ou lamentam - e propõem uma nova partida. Todo esse interesse faz dele um valioso recurso, que pode ser incluído nas aulas com dois objetivos: ensinar um conteúdo ou simplesmente ensinar a jogar.

O material permite trabalhar diversas aprendizagens, como conciliar interesses com os colegas e enfrentar dificuldades. "Um bom jogo é desafiador, permite a interação entre os participantes e mostra a eles se alcançaram seu objetivo sem que o professor precise dar essa indicação", explica Ana Ruth Starepravo, que defendeu o doutorado na Universidade de São Paulo (USP) sobre jogos nas aulas de Matemática.

Para crianças e jovens, o principal atrativo é o caráter lúdico, conceito por vezes mal compreendido, mas que indica que a prática é divertida e pressupõe uma relação interessante entre os participantes. Porém não ficam de fora o compromisso, o esforço, o trabalho e até a frustração. O prazer que proporciona é ligado à superação, à satisfação de ganhar ou de ser melhor que antes. "A motivação é intrínseca. E há sempre a possibilidade de repetir a experiência", diz Lino de Macedo, docente aposentado do Instituto de Psicologia da USP e especialista no tema.

O lúdico, segundo o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), faz parte de nossa vida desde o nascimento por meio de diferentes tipos de jogo. O de exercício (caracterizado pela repetição) e o simbólico (o faz de conta) estão muito presentes no cotidiano das crianças desde cedo, além do jogo de regras, que tem papel mais significativo conforme elas ficam maiores. De acordo com a definição de Piaget no livro A Formação do Símbolo na Criança (376 págs., Ed. LTC, tel. 21/3970-9450, 83 reais), jogos de regras são aqueles "regulamentados, quer por um código transmitido de gerações em gerações, quer por acordos momentâneos". Macedo explica que neles existe a regulação, uma mudança de comportamento do participante a cada instante. "Isso tem a ver com a natureza da atividade: prestar atenção, ver o que o outro faz e ajustar sua ação." No jogo da velha, por exemplo, precisamos levar em conta o quadradinho marcado pelo adversário para ter êxito.

Nem todos os educadores, no entanto, veem os jogos de regras com bons olhos, muitas vezes porque eles geram competição. Para Macedo, a disputa é benéfica e deve ser incentivada na escola. "A palavra competir indica que os oponentes se orientam para a mesma direção, que é ganhar. Ambos perseguem um resultado, uma melhor competência, e esse processo implica colaboração, cooperação e respeito mútuo e à regra."
Planejar para oferecer o material à turma com frequência é essencial

A inclusão de jogos na escola demanda planejamento. Antes de disponibilizá-los para a garotada, analise a variedade e a quantidade disponível para avaliar se todos podem brincar ao mesmo tempo ou se é necessário fazer um rodízio. Além disso, os jogos devem ser atraentes e bonitos e ter bom acabamento. "É na intensidade, na fascinação, na capacidade de excitar que residem a própria essência e a característica primordial do jogo", diz Johan Huizinga (1872-1945) em Homo Ludens(256 págs., Ed. Perspectiva, tel. 11/3885-8388, 29 reais), um clássico sobre o assunto.

O segundo passo é prever horários para explorar o recurso. Os estudantes precisam compreender as regras, saber como usá-las e ter a possibilidade de aprimorar suas estratégias a cada nova experiência. "Isso não pode ser feito eventualmente ou em pouco tempo, mas com regularidade", diz Rosely Palermo Brenelli, professora aposentada da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "O importante é jogar, jogar, jogar. E refletir, refletir, refletir para depois começar novamente", completa Macedo. É nesse vaivém que o aluno aprimora sua prática. Nas páginas a seguir, mostramos como incluir os jogos na rotina. Para ajudá-lo a iniciar o trabalho, indicamos 14 exemplos, entre clássicos e os poucos usados em sala.
Para ensinar conteúdos

Se seu objetivo é trabalhar um tema do currículo, não basta distribuir os jogos e pôr todo mundo para brincar. É preciso pensar neles como um recurso possível dentro de um planejamento maior e fazer sua escolha com base no desafio que podem gerar. Assim, eles sempre estarão incluídos em uma sequência didática. "O material pode aparecer como um problema inicial e, em seguida, outras atividades são propostas para estudar os conteúdos em questão", diz Ana Ruth. É o caso do fugi-fugi nas aulas de Educação Física, ponto de partida para o estudo da corrida (veja os exemplos de jogos em todas as disciplinas abaixo).

Outra possibilidade é apresentar o recurso no fim de uma etapa. Isso ocorre durante a elaboração das cartas do perfil. Nesse jogo, o objetivo é identificar as características do que está sendo descrito - o sistema solar em Ciências, por exemplo. "As crianças pensam nas curiosidades e características que devem ser citadas nas cartas relembrando o que viram nas aulas. Os textos permitem ao professor verificar o quanto foi aprendido ou o que precisa ser retomado", diz Cristian Annunciato, físico e pesquisador da Sangari Brasil.

Ao eleger um conteúdo e identificar qual jogo pode ser usado para ensiná-lo, planeje como será feita a organização da sala, qual o tempo destinado à atividade e a divisão das equipes. Também considere os pontos que podem virar uma discussão posterior conforme a intenção do trabalho e sua experiência. Mas, se você quer usar um que necessita de adaptações para se adequar ao conteúdo a ser tratado, reavalie. Será que esse é mesmo o melhor recurso? Se sim, existe outro modelo que se aproxime mais do seu objetivo?

Caso a adaptação seja realmente necessária, certifique-se de que as alterações feitas mantiveram a clareza das regras e os modos de atingir os objetivos. Outra condição: o entretenimento tem de se manter instigante. Um bom exemplo é o bingo, em que os números podem ser substituídos por letras para que ele seja usado nas aulas de alfabetização. "O jogo não pode ser descaracterizado e deve significar um desafio real para o grupo. Isso varia conforme os alunos e também com o passar do tempo", comenta Adriana.

Enquanto a turma joga, seu papel é o de observador. A discussão vem depois

Durante a partida, observe e registre o que acontece: avalie como os alunos lidam com os desafios. Evite intervir a todo momento e garanta que tenham, de fato, liberdade para decidir o que fazer. "O professor deve permitir que cada um busque o que considera a melhor solução. Se simplesmente mostra como jogar ou fica interrompendo, descaracteriza a atividade", complementa Ana Ruth. Para as crianças que estão aprendendo a contar, por exemplo, calcular a pontuação de uma partida de pega-varetas é um grande momento. O professor, então, deve dar espaço para que encarem o desafio, mas também planejar situações-problema para abordar o conteúdo com toda a turma. Se elas contam os pontos de maneira menos prática (de 1 em 1), em vez de agrupar as varetas de mesma pontuação, a discussão pode incluir a comparação de cálculos e as estratégias mais eficientes.

Terminada a brincadeira, encaminhe a conversa com base nas suas anotações e peça que todos apresentem argumentos ou pensem no porquê dos erros. Ao entender as diferentes situações, eles jogam melhor.

Tendo essa vivência durante a trajetória escolar, crianças e adolescentes estarão preparados para muitas situações de sua vida - e para as próximas partidas.
Bingo de nomes
Língua portuguesa
Anos 
1º e 2º.
Objetivo didático Identificar as letras que compõem os nomes da turma.
Objetivo do jogo Completar primeiro um nome escrito em uma cartela com as letras ditadas pelo professor.

Pega-varetas
Matemática
Anos 
3º e 4º.
Objetivo didático Aprimorar estratégias de cálculo mental.
Objetivo do jogo Conquistar mais pontos recolhendo uma a uma varetas coloridas (com valores variados) jogadas na mesa sem mover as demais.

RPG (Role-playing games)
História
Ano 
9º.
Objetivo didático Interpretar a posição de diferentes países durante a Guerra Fria.
Objetivo do jogo Assumir ações e falas de acordo com as características da nação que representa.

Batalha naval
Geografia
Anos 
2º ao 5º.
Objetivos didáticos Conhecer coordenadas geográficas e sistemas de localização de pontos na superfície terrestre.
Objetivo do jogo Descobrir, numa tabela, onde o oponente desenhou veículos de guerra.

Desenho e adivinhação
Língua estrangeira
Ano 
6º.
Objetivo didático Relembrar o vocabulário sobre alimentos típicos de um piquenique.
Objetivo do jogo Identificar o que foi desenhado por um integrante do seu time e falar na língua estrangeira.

Perfil
Ciências
Anos 
5º e 6º.
Objetivo didático Identificar as características de planetas, estrelas e satélites.
Objetivo do jogo Baseado em cartas e relatos dos concorrentes, descobrir qual é o elemento do sistema solar.

Fugi-fugi
Educação física
Anos 
1º ao 5º.
Objetivos didáticos Correr, perseguir, desviar, fugir e pegar.
Objetivo do jogo O pegador deve capturar o maior número de pessoas enquanto os demais procuram escapar para serem vencedores.

Leilão de obras de arte
Arte
Anos 
4º e 5º.
Objetivos didáticos Reconhecer características dos quadros de Frans Post (1612-1680) e aspectos históricos.
Objetivo do jogo Identificar, com o menor número de pistas, o quadro descrito no cartão.
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Bem Vindos!

Este blog foi criado para troca de experiências na educação, em especial jogos, parlendas, adivinhas, cantigas e brincadeiras de roda. JBDuquia

Todo Dia É Dia de Brinquedo, Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil
Todo Dia É Dia de Brinquedo, Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil 1x1.trans
Brincar é inerente á criança.  Eles brincam a todo momento. É através do brincar e das brincadeiras que a criança se manifesta, descobre o mundo e interege com o outro. Quando a brincadeira é direcionada, as crianças adquirem novas habilidades e desenvolve a imaginação e a autonomia.
É possível brincar sem ter nada nas mãos.  Isso é coisa de criança, imaginação!!!
Os brinquedos tem papel fundamental no desenvolvimento infantil. É essencial oferecer objetos industrializados e artesanais, organizar  momentos em que a criança construa seu próprio brinquedo e ampliar as experiências da criançada.
Para garantir momentos lúdicos significativos destacamos alguns  itens e sugestões para garantir diversão e muita aprendizagem para a garotada…
1- Como trabalhar bem sem uma brinquedoteca?!
dica é… Os brinquedos podem estar em vários lugares da escola e não restrito a um ambiente. As crianças precisam encontrá-los em vários lugares e momentos. O que não podemos descuidar é da organização e do acesso. Caso tenha brinquedoteca, o acesso deve ser livre, assim como a circulação dos brinquedos na escola.
2- Quando não tem brinquedos para todos, o que fazer?!
Os brinquedos podem ser compartilhados, garantindo que todos brinquem. Os educadores devem planejar intercâmbios de objetos entre as turminhas e a interação entre elas, inclusive reunindocrianças de idades diferentes para compartilhar momentos de brincadeiras.
3- Armas de brinquedos pode fazer parte do acervo?!
Segundo Cyrce Andrade, mestre em Psicologia da Educação e pesquisadora de brincadeiras, explica que nas  brincadeiras o vilão é tão importante quanto o mocinho, portanto os pequenos tem de lidar com ambos no universo lúdico.
Você pode concordar ou discordar dessa afirmação, aproveite nosso Blog, Not1 e dê sua opinião….
4- Tem diferenciação de brinquedos de meninas e brinquedos de meninos?!
Não. Se o brincar é um modo de representar, experimentar e conhecer as culturas, não faz sentido imaginar que panelinhas são só para meninas, e carrinhos, para meninos. Todos precisam ter acesso a qualquer item sem distinção e ficar livres para escolher com o que brincar. Elaine Eleutério, coordenadora pedagógica da CEINF Lafayete Câmara, em Campo Grande, explica que, quando os meninos, por exemplo, se negam a participar de brincadeiras de casinha por acreditarem que isso não é coisa de homem, os educadores entram em cena. ”Questionando a validade da afirmação com os pequenos. Dizemos que existem homens que fazem tarefas domésticas e perguntamos se a turma conhece alguém que faça isso no dia a dia”.
5-  É interessante o Uso de sucata para incrementar o acervo de brinquedos?!
Sim. É muito interessante criar brinquedos com objetos de qualidade, bonitos e que não sejam perigosos. Não há problema nenhum  em reaproveitar materias recicláveis para construir brinquedos.
 Revista Nova Escola * Por Beatriz Santomauro /   Colaborou Cinthia Rodrigues
Acesso em 08/05/2013
JBDuquia

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CIRANDA
Introdução 
As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.
Alguns exemplos:
Capelinha de melãoCapelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João! 
Caranguejo 
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!
Atirei o pau no gatoAtirei o pau no gato, tô
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau! 
Ciranda cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem três  filhas
Todas três por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar
Escravos de Jó 
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.
Peixe vivo
Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
A canoa virouA Canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa da (nome da pessoa)
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a (nome da pessoa)
Do fundo do mar
Siri pra cá
Siri pra lá
(Nome da Pessoa) é bela
E quer casar
Fonte da pesquisa:

Palavra Cantada - Ciranda

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PARLENDAS
O que são
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. São usadas por adultos também para embalar, entreter e distrair as crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algumas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.

Brincar com as palavras é fácil e bem divertido. quer ver só?

CORRE CUTIA
NA CASA DA TIA.
CORRE CIPÓ
NA CASA DA VÓ.
LENCINHO NA MÃO
CAIU NO CHÃO!
MOÇA BONITA
DO MEU CORAÇÃO.
- POSSO JOGAR?
- PODE!
- NINGUÉM VAI OLHAR?
- NÃO!
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MINHA MÃE MANDOU 
EU ESCOLHER ESTE DAQUI
MAS COMO EU SOU TEIMOSO,
VOU ESCOLHER ESTE DAQUI
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BALANÇA, CAIXÃO!
BALANÇA VOCÊ!
DÁ UM TAPA NO BUMBUM
E VAI SE ESCONDER!
**
BOCA DE FORNO
FORNO
TIRA UM BOLO
BOLO
SE O MESTRE MANDAR!
FAREMOS TODOS!
E SE NÃO FOR?
BOLO!
**
MORAVA NA AREIA, SEREIA
ENCONTREI O MEU AMOR, SEREIA
APRENDI A NAMORAR, SEREIA
LÁ NO FUNDO DO MAR
OH! SEREIA
**
SANTA LUZIA
PASSOU POR AQUI
COM SEU CAVALINHO
COMENDO CAPIM
SANTA LUZIA
PASSOU POR AQUI
TIRE ESSE CISCO
QUE CAIU AQUI
**
HOJE É DOMINGO
PEDE CACHIMBO
CACHIMBO É DE BARRO
BATE NO JARRO
O JARRO É FINO
BATE NO SINO
O SINO É DE OURO
BATE NO TOURO
O TOURO É VALENTE
BATE NA GENTE
A GENTE É FRACO
CAI NO BURACO
O BURACO É FUNDO
ACABOU-SE O MUNDO!
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MEIO-DIA
MACACO ASSOBIA
PANELA NO FOGO
BARRIGA VAZIA.
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QUEM COCHICHA
O RABO ESPICHA
COME PÃO
COM LAGARTIXA
QUEM RECLAMA 
O RABO INFLAMA
QUE ESCUTA
O RABO ENCURTA
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GALINHA GORDA!
GORDA ELA!
CADÊ O SAL?
ESTÁ NA PANELA!
VAMOS A ELA?
VAMOS!
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LÁ EM CIMA DO PIANO
TEM UM COPO DE VENENO
QUEM BEBEU MORREU
O CULPADO NÃO FUI EU
LÁ NA RUA VINTE E QUATRO
A MULHER MATOU UM GATO
COM A SOLA DO SAPATO
O SAPATO ESTREMECEU
A MULHER MORREU
O CULPADO NÃO FUI EU.

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ADIVINHAS

As adivinhas ou adivinhações são desafios em forma que perguntas. Quem nunca ouviu "o que é, o que:" e não se surpreendeu com as questões aparentemente sem pé nem cabeça e com suas respostas interessantes?
Veja algumas retiradas do livro Bazar do Folclore de Ricardo Azevedo:
I
O que é, o que é:
É perigosa de armar
Sempre é melhor não entrar
Ninguém gosta de perder
Todo mundo quer ganhar?
II
O que é, o que é:
Que coisa, que coisa é
Passa a vida na janela
E mesmo dentro de casa
Está fora dela?
III
O que é, o que é:
Costuma chegar na hora
Às vezes vem de repente
Quando vive dá trabalho
Só morta fica contente?
IV
O que é, o que é:
É água e não vem do mar
Nem na terra não nasceu
Do céu ela não caiu
Todo mundo já lambeu?
V
O que é, o que é:
São luzes mas não têm fio
São quietas e agitadas
Se dormem durante o dia
A noite passam acordadas?
Respostas: briga, botão, fome, lágrima, estrelas
Azevedo, Ricardo. Bazar do Folclore. São Paulo: Ática, 2001
Acesso em 08/06/2013 - JBDuquia