Fonte de pesquisa acesso em 26/06/2013
http://alecrimbrasil.org/FestaJunina.htm
Origem
da Festa Junina:
Antes de
Cristo já existia a tradição de festejar o início da colheita em
junho. Desde os tempos pagãos, a data é comemorada com fogueira,
dança, música e comida. A partir do século VI os cristãos
passaram a celebrar o aniversário de São João. No séc. XIII os
portugueses incluíram São Pedro e São João. Desde 1583 a data é
comemorada no Brasil.
Quando a
corte real portuguesa se mudou para o Brasil, no séc. IXX, trouxe
uma dança francesa, somente praticada pela aristocracia europeia.
Ela se chama quadrilha, e se tornou popular entre os camponeses do
Brasil. E passou a ser dançada em homenagem aos santos juninos
(Santo Antônio,São João e São Pedro) para agradecer as boas
colheitas da roça. O homem do campo normalmente é muito devoto e
religioso. Ela é dançada por um número par de casais e comandada
por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas,
aportuguesadas, e acrescida de temática campestre. A festa junina é
comemorada em todo o país. As mais famosas são as nordestinas.
No Brasil, o
mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para
a famosa dança de quadrilha. Fios de bandeirinhas coloridas em forma
de triângulo decoram o ambiente, há muitas brincadeiras, música e
comida típica.
Música
Junina:
A música
tocada nas festas, vem do nordeste do Brasil. Ela se chama forró e
utiliza a sanfona, zabumba, pandeiro e o triângulo como instrumentos
principais. Os versos cantados ( sobre o cotidiano, experiências
pessoais, e desafios orais de improviso) derivam diretamente da
cultura popular da península ibérica e da França, dos trovadores
medievais. O ritmo possui influências árabe, indígena, africana e
se assemelha muito com o que era tocado no sudoeste da França, como
também a dança dos casais coladinhos, dos bailes populares
franceses, de décadas atrás . O Brasil assimila muito bem os
elementos culturais estrangeiros, reinventando-os e enriquecendo-os.
Hoje em dia o forró serve de referência e de resgate cultural, para
os países que outrora lhe serviram de influência.
Texto de
Katcha
Donida Osório
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